O dólar voltou a recuar no pregão de hoje ao menor valor desde junho do ano passado, ao cair 1,10%, vendido a R$ 5,279, e a Bolsa de Valores renovou o recorde histórico nominal de fechamento ao subir 0,91%, aos 146.424 pontos.
O movimento refletiu o anúncio de que o presidente norte-americano, Donald Trump, e o brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vão se encontrar em meio à pior crise diplomática já vivida pelas duas nações. No mercado financeiro, a esperança é de um avanço nas negociações sobre as tarifas de até 50% impostas pelos Estados Unidos neste ano a produtos importados do Brasil.
O que aconteceu
O dólar comercial recuou 1,10%, vendido a R$ 5,279. Com o fechamento na sessão de hoje, a moeda norte-americana volta ao menor valor desde 06 junho de 2024, quando fechou em R$ 5,2498. O dólar turismo, usado por quem viaja, caía 0,88%, vendido a R$ 5,497.
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, subiu 0,91%, para 146.424,94 pontos, e atingiu nova máxima histórica de fechamento. O índice ultrapassou os 145.878,33 pontos alcançados na sessão de sexta-feira (19), quando o avanço nas ações de grandes bancos e o otimismo com o diferencial de juros entre os Estados Unidos e o Brasil marcaram o pregão. Entre as ações mais negociadas, destacaram-se as ações preferenciais (com prioridade no recebimento de dividendos) da Petrobras (PETR4), que subiram 1,69%, e as ordinárias (com direito a voto) do Banco do Brasil, que avançaram 2,88%.
Com o bom humor dos investidores, o Ibovespa também ultrapassou os 147 mil pontos, na máxima do dia, e renovou recorde intradiário. Pela primeira vez, o Ibovespa tocou os 147.178,47 pontos, o maior valor da história em algum momento do pregão (e não necessariamente no fechamento). A marca batida foi a dos 146.387,69 pontos também na última sexta-feira.
Fonte: Uol
