Entre 2017 e 2022, o número de postos de trabalho em enfermagem no Brasil cresceu quase 44%, passando de 1 milhão para 1,5 milhão, segundo levantamento do Ministério da Saúde. O estudo mostra que o setor público concentra 61,9% dos vínculos e que as mulheres representam 85% da força de trabalho.
O aumento ocorreu em todos os níveis de atenção à saúde, com destaque para os serviços de alta complexidade, que cresceram 41% no período. Durante a pandemia de covid-19, houve forte expansão nas contratações públicas, em especial de enfermeiros e técnicos de enfermagem, para atender à alta demanda hospitalar e às campanhas de vacinação.
Regionalmente, o Centro-Oeste registrou o maior crescimento (57,3%), seguido pelo Nordeste (46,3%) e Norte (43,8%). O Sudeste manteve a maior concentração de vínculos, apesar do aumento mais modesto (34,9%).
O estudo destaca ainda que 67% dos vínculos são formais (CLT) e que a maioria dos profissionais atua no Sistema Único de Saúde (SUS). As jornadas de trabalho variam entre 31 e 40 horas semanais, com média salarial entre R$ 3 mil e R$ 4,5 mil.
Na formação, cresceu a presença do ensino à distância (EaD), que em 2022 já representava metade das vagas na graduação e no ensino técnico de enfermagem. O ministério alertou para a necessidade de acompanhar a qualidade dessa expansão.
Fonte: jornaldamazonia.com
Foto: Ingrid Anne







