Governo lança rede nacional de hospitais inteligentes para modernizar o SUS

Entre as ações previstas, estão a instalação de 14 unidades de terapia intensiva

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (18), em Brasília, a criação de uma rede nacional de hospitais e serviços de saúde inteligentes, além de estruturas voltadas à medicina de alta precisão no Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia busca integrar tecnologias avançadas, equipes altamente especializadas e cooperação internacional para transformar o atendimento público.

Entre as ações previstas, estão a instalação de 14 unidades de terapia intensiva (UTIs) totalmente automatizadas e conectadas entre si em todas as regiões do país, e a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), que deverá ser o primeiro hospital inteligente do Brasil.

Em comunicado, o Ministério da Saúde destacou que outras oito unidades hospitalares também passarão por modernização, em parceria com universidades e secretarias estaduais e municipais. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o anúncio marca “uma nova era de inovação para o SUS e para a saúde brasileira”.

O ministro ressaltou que a proposta vai além da construção e modernização de hospitais. “Estamos falando de incorporar tecnologia, de promover parcerias para transferência de conhecimento e de impulsionar um movimento de transformação do sistema”, afirmou durante entrevista.

Contexto

A iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas, criado para ampliar o acesso a atendimentos especializados na rede pública. Segundo dados do governo, ferramentas como inteligência artificial e análise de grandes volumes de dados têm potencial para reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por emergências, além de tornar diagnósticos e tratamentos mais ágeis e precisos.

As 14 UTIs inteligentes serão instaladas em hospitais selecionados em Manaus, Dourados (MS), Belém, Teresina, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

Segundo o ministério, os serviços serão totalmente digitais, com monitoramento contínuo, integração entre equipamentos e sistemas de informação, apoio à tomada de decisões clínicas e troca de conhecimento entre especialistas de diferentes regiões. As unidades também estarão ligadas a uma central de pesquisa e inovação.

Fonte: Redação com informações da Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão

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