Durante a Cúpula dos Líderes da COP30, realizada em Belém (PA), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um investimento recorde de R$ 7 bilhões destinado à conservação, recuperação e manejo de florestas em todos os biomas brasileiros. O aporte consolida o banco como um dos principais agentes da transição ecológica no país.
O montante integra a plataforma BNDES Florestas, que reúne iniciativas como Floresta Viva, Arco da Restauração, Restaura Amazônia e ProFloresta+, além de linhas de crédito do Fundo Clima e parcerias com universidades e empresas públicas.
Segundo o BNDES, somente o Fundo Clima já financiou R$ 1,9 bilhão em crédito, mobilizando R$ 5,7 bilhões em investimentos privados para ações de restauração e manejo com espécies nativas. “Estamos transformando o Arco do Desmatamento no Arco da Restauração”, afirmou o presidente do banco, Aloizio Mercadante, destacando o papel central do Brasil na economia verde global.
Na Amazônia, os programas têm avançado de forma significativa. O Arco da Restauração já mobilizou R$ 2,4 bilhões em recomposição florestal. Já o Restaura Amazônia, apoiado pelo Fundo Amazônia e pela Petrobras, investe em projetos agroflorestais em terras indígenas, assentamentos rurais e unidades de conservação. As ações incluem a implantação de viveiros, redes de sementes, contratos de carbono e outras iniciativas voltadas à restauração ecológica e ao desenvolvimento produtivo sustentável.
Com os novos investimentos, o BNDES reforça sua posição na condução da agenda ambiental brasileira, contribuindo simultaneamente para a preservação dos biomas e para a geração de renda em comunidades locais.
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