O Plano Clima foi aprovado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e deve entrar em vigor após publicação no Diário Oficial. O documento orienta ações do poder público e do setor privado até 2035, reunindo estratégias de mitigação das emissões e de adaptação aos impactos da mudança climática.
A proposta prevê 16 agendas voltadas à adaptação, como enfrentamento de eventos extremos, e oito planos setoriais para redução de emissões. O objetivo é contribuir para limitar o aquecimento global a 1,5 °C e cumprir a meta brasileira de cortar entre 59% e 67% das emissões até 2035, apresentada à ONU.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o plano também direciona investimentos em atividades de baixo carbono e serve de referência para estados, municípios e setores econômicos, como mobilidade urbana, energia e indústria.
Especialistas de organizações ambientais avaliam que o Plano Clima é a base da política climática brasileira, mas apontam desafios na implementação, na definição de custos e na transição mais clara para longe dos combustíveis fósseis. Também há preocupação com a falta de uma lei que institucionalize o plano, o que poderia torná-lo vulnerável a mudanças de governo.
Fonte: jornaldamazonia.com
Imagem: Valter Campanato







