Acusado de feminicídio é condenado a mais de 26 anos de prisão em Pimenta Bueno

O condenado matou a vítima durante uma discussão, em ambiente doméstico

Em sessão do Júri realizada na última sexta-feira (14), em Pimenta Bueno, o acusado de feminicídio, C.R.B, foi condenado a mais de 26 anos de prisão pela morte de Gilda Alves de Carvalho.

O crime ocorreu em dezembro do ano passado, no Bairro Nova Pimenta. A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça da comarca, Paulo Roberto Marques de Oliveira, que demonstrou ao Conselho de Sentença que o réu matou a vítima durante uma discussão, em ambiente doméstico, por motivo fútil e com extrema violência.
Como ocorreu o crime

Segundo a acusação, réu e vítima discutiram na cozinha da casa onde viviam havia cerca de uma semana. Durante o conflito a vítima foi agredida a chutes e golpes de tijolo na sua cabeça. Por fim, o réu utilizou uma faca para golpeá-la no peito.

A investigação

O próprio réu procurou a Delegacia na manhã seguinte e confessou o crime. Ele levou a equipe policial ao local, onde o corpo foi encontrado nos fundos da casa. Depoimentos e exames técnicos confirmaram a dinâmica relatada no processo.
Atuação do Ministério Público
Durante o julgamento, o promotor de Justiça Paulo Roberto Marques de Oliveira apresentou as provas e explicou aos jurados por que o caso configurava feminicídio. Ele destacou que a morte ocorreu dentro de casa, no contexto de convivência do casal, e por razões relacionadas ao gênero da vítima. O Conselho de Sentença acolheu a tese apresentada. O réu segui

Mirante da Serra: réus são condenados a penas de 19 e 13 por crimes de roubo

O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste, denunciou três homens por crimes ocorridos em 5 de junho de 2024, na zona rural de Mirante da Serra.

Conforme a denúncia, os três denunciados, em conluio com adolescentes, invadiram a residência de um casal idoso, mantendo as vítimas sob grave ameaça com armas de fogo, restringindo sua liberdade e subtraindo diversos bens, incluindo uma caminhonete. Também foi imputada a corrupção de menores, por envolver adolescente na empreitada criminosa.

Após instrução, a 1ª Vara Criminal de Ouro Preto do Oeste condenou dois denunciados pelos crimes de roubo majorado por concurso de pessoas, restrição da liberdade e emprego de arma de fogo, bem como corrupção de menores.

Um dos denunciados, autor intelectual do crime, foi condenado a 19 anos, 5 meses e 12 dias de reclusão, em regime inicial fechado.
O segundo, também responsável pela articulação do crime e transporte do veículo para a região de fronteira, foi condenado a 13 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado. Ambos permanecem presos e não poderão recorrer em liberdade

O terceiro denunciado foi absolvido, de forma que o MPRO pretende recorrer da absolvição, buscando a responsabilização integral dos envolvidos.

A sentença destaca a gravidade do crime, praticado contra pessoas idosas, com violência exacerbada e uso de armas de fogo, ressaltando o impacto psicológico nas vítimas.

Fonte: Assessoria do MPRO

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