Brasil fecha Mundial de Natação Paralímpica com 39 pódios e 96% dos atletas com Bolsa Atleta

Campanha que superou o desempenho do país nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

Com uma campanha que superou o desempenho do país nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, o Brasil encerrou sua participação no Mundial de Natação Paralímpica de Singapura, no sábado (27), com 39 pódios, sendo 13 ouros, 16 pratas e 10 bronzes, garantindo a sexta colocação geral no quadro de medalhas. Nos Jogos de Paris, o país conquistou 26 medalhas com 37 nadadores.

Segundo Jonas Freire, diretor de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro, este foi o Mundial mais forte dos últimos 20 anos, com recordes mundiais e todos os países trazendo seus melhores atletas. “Atingimos nossas metas de ouro, de 35 a 40 medalhas, comparando este Mundial não com outros mundiais, mas com os Jogos Paralímpicos”, destacou.

Bolsa Atleta

Dos 29 nadadores brasileiros em Singapura, 28 (96,55%) são beneficiados pelo Bolsa Atleta do Governo do Brasil, e 38 dos 39 pódios foram conquistados por bolsistas. Atualmente, 377 nadadores paralímpicos recebem o Bolsa Atleta. Considerando todas as modalidades do programa, o total de beneficiados chega a 2.851 atletas.

Em 2025, o programa atingiu o maior número de beneficiários da história, com 9.207 atletas assinando o termo de adesão, um crescimento de 27,2% em relação a 2022 e de 5,36% em relação a 2024. Somando o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio, o total de apoiados chegou a 9.673 atletas.

Gabriel Araujo – Mundial Paralímpico de Natação – Singapura 2025 – Foto: Wander Roberto/CPB

Destaques individuais e estreantes

O desempenho brasileiro contou com destaques como Carol Santiago e Gabriel Araújo, que conquistaram seis ouros cada, repetindo o feito dos Jogos de Paris. Carol venceu nos 50m livre, 100m livre (tetracampeã mundial) e 100m costas (tricampeã), enquanto Gabriel triunfou nos 50m costas, 100m costas e 200m livre S2, tornando-se tricampeão mundial nas três provas.

A fluminense Mariana Gesteira também alcançou o tricampeonato mundial nos 50m livre S9, além de vencer os 100m costas e conquistar a prata nos 100m livre.

Entre os estreantes, Alessandra Oliveira (17 anos) e Beatriz Flausino (21 anos) brilharam em sua primeira participação em Mundiais, conquistando medalhas de ouro e quebrando recordes: Alessandra venceu os 100m peito S4, estabelecendo um recorde mundial, e Beatriz ganhou os 100m peito S14, com novo recorde das Américas.

Provas por equipes

O Brasil conquistou ainda dois ouros em revezamentos: 4×50m medley 20 pontos (limitações físico-motoras severas) e 4×100m medley 49 pontos (deficiência intelectual), com participação das estreantes Mayara Petzold e Alessandra Oliveira.

Quadro de medalhas

O Mundial foi liderado pela Itália (18 ouros, 17 pratas, 11 bronzes), seguida pelos Estados Unidos (18 ouros, 6 pratas, 11 bronzes) e China (17 ouros, 9 pratas, 7 bronzes).

jornaldamazonia.com / Com informações da Agência GOV

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