As internações por doenças inflamatórias intestinais (DIIs) cresceram 61% entre 2015 e 2024 no Brasil, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) com dados do SUS. Foram 170 mil internações em dez anos, sendo 23.825 só em 2024.
As principais DIIs são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, condições crônicas que afetam o trato gastrointestinal e ainda não têm cura definitiva. Os sintomas incluem diarreia crônica, dor abdominal, perda de peso, febre e até manifestações em pele, articulações e olhos.
Segundo especialistas da SBCP, o aumento de casos se deve tanto à gravidade quanto ao maior número de novos diagnósticos, especialmente em áreas urbanas e industrializadas.
Neste mês de Maio Roxo, a SBCP realiza uma campanha de conscientização, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo para melhorar a qualidade de vida e evitar complicações, como a necessidade de cirurgias.
O tratamento envolve medicamentos específicos, mudanças de estilo de vida (como parar de fumar), e acompanhamento médico regular. Avanços recentes trouxeram novas opções terapêuticas, segundo a entidade.
Fonte: jornaldamazonia.com
Foto: Tomaz Silva
