País reduz queimadas e adota medidas para liderar esforços contra incêndios florestais. Os efeitos das medidas preventivas já estão refletidos nos dados atuais, que mostram o menor índice de pontos de calor dos últimos doze anos, nos primeiros meses de 2025.
Número recorde de brigadistas, mais equipamentos e queimas prescritas são algumas das ações em curso do Governo Federal para prevenir e conter os incêndios florestais.
A temporada de queimadas começa, usualmente, em agosto, por conta do pico da seca. A Amazônia foi o bioma brasileiro mais afetado pelas queimadas em 2024, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De janeiro até 7 de agosto de 2025, o Brasil registrou o menor número de focos de incêndio para o período, dos últimos 12 anos. Foram cerca de 30 mil ocorrências.
Na comparação com 2024, a queda de queimadas foi mais expressiva no Pantanal e na Amazônia. O primeiro bioma saiu de aproximadamente 6,6 mil focos de incêndio nos primeiros meses do ano passado para 126 em 2025. Já na Amazônia, o número passou de 30 mil para 7 mil casos.
Conforme o Inpe, 278.299 focos de incêndios florestais foram contabilizados no Brasil em 2024. O número representa um aumento de 46,5% em relação ao ano anterior.
Atualmente, o Brasil tem o maior contingente de brigadistas federais da história, formado por 4.385 profissionais – 2.600 do Ibama e 1.785 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O número representa aumento de 26% em relação a 2024. Houve, ainda, a contratação de sete novos helicópteros para uso do Ibama em ações de enfrentamento aos incêndios e desmatamento.
Ao mesmo tempo, os veículos para as operações receberam investimentos de mais de R$ 45 milhões entre 2023 e 2025, o que permitiu quase que dobrar o número de unidades, alcançando 799.
Parte do recurso aplicado para incrementar a estrutura de prevenção e combate a incêndios florestais vem do Fundo Amazônia que, desde 2023, aprovou R$ 405 milhões para apoiar os corpos de bombeiros dos nove estados da Amazônia Legal. Destes, já foram contratados R$ 370 milhões.
Além disso, pela primeira vez, o fundo apoia também ações dessa mesma natureza em estados fora da Amazônia, no Cerrado e Pantanal.
Foto: Jader Souza/AL Roraima
