A Defensoria Pública do Estado do Amazonas iniciou nesta segunda-feira (22) um mutirão de atendimentos voltado às pessoas direta ou indiretamente afetadas pelas operações da Polícia Federal, ICMBio, IBAMA e Força Nacional realizadas na última semana em Humaitá.

Dois defensores públicos, Theo Costa e Ricardo Paiva, foram destacados para reforçar os trabalhos no município. Os atendimentos acontecem no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no centro da cidade, com distribuição de senhas pela manhã.
A ação seguirá até quarta-feira (24) e inclui visitas a comunidades ribeirinhas e áreas rurais, garantindo acesso a quem não pode se deslocar até a sede do município.
Segundo a Defensoria, os moradores podem relatar prejuízos financeiros, traumas emocionais ou apresentar documentos, vídeos e outros registros de danos ocorridos durante as operações. Mesmo quem não possui registros formais pode procurar atendimento para registrar seu relato.
O defensor público Theo Costa destacou que os depoimentos coletados serão usados na elaboração de um relatório a ser encaminhado ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM). O levantamento conta com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, que já vinha cadastrando famílias atingidas no perímetro urbano e nas comunidades rurais.
A partir de quinta-feira (25), os atendimentos continuarão na sede da Defensoria Pública em Humaitá, com prioridade para quem ainda não foi atendido, sem necessidade de agendamento prévio.
Até quarta-feira, 11 servidores da Defensoria estarão à disposição para atender os afetados pelas ações da PF, ICMBio, IBAMA e Força Nacional, tanto na orla da cidade quanto em comunidades ribeirinhas, no CRAS.
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