Governador do Rio de Janeiro pediu a transferência das lideranças ao governo Lula, que aprovou. Cláudio Castro (PL) disse que os transferidos são as “dez maiores lideranças” que estão dentro das cadeias do estado e que eles são apontados como de maior periculosidade. Os nomes dos criminosos e as unidades prisionais onde eles estão presos não foram divulgados.
Segundo o gestor estadual, um relatório feito pelas polícias Civil e Penal mostrou que os criminosos estavam ajudando a “provocar esse terror”. Ele destacou que a reação de criminosos contra a megaoperação foi intensificada nesta tarde.
Castro declarou que sua solicitação foi para a transferência imediata dos criminosos. Não foram divulgadas as datas para o envio dos presos às unidades prisionais federais. Os nomes das instituições para onde eles serão levados também não foram revelados.
“Integração e diálogo é a nossa forma de fazer segurança pública. Vamos tirar esses criminosos e devolver a paz para o Rio de Janeiro”, disse o governador. A frase foi dita em vídeo nesta noite após um dia de tensão entre a gestão estadual e a federal. Castro chegou a cobrar o governo federal e afirmar que o Rio estava “sozinho”.
Estamos enfrentando o crime com rigor, dentro da lei, e quem continuar comandando ações criminosas de dentro das cadeias vai ser isolado e responsabilizado. O Rio de Janeiro não vai tolerar conivência, nem complacência com o crime.
Cláudio Castro, governador
Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmou que transferências dependem de autorização judicial. Pedidos serão atendidos após a conclusão dos trâmites legais, finalizou a secretaria, em nota. Segundo a Senappen, o Rio de Janeiro tem 59 custodiados de alta periculosidade em unidades de segurança máxima, sendo o segundo estado com o maior número de presos sob custódia federal.
Fonte: UOL
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópole
