Itapuã realiza II Exposição de Artes de alunos com deficiência com foco na cultura afro-brasileira

A exposição reuniu trabalhos de aproximadamente 60 crianças

A valorização da Cultura Afro-Brasileira foi o tema escolhido para a II Exposição de Artes dos alunos com deficiência atendidos pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) de Itapuã do Oeste (RO). O evento aconteceu no dia 13 de novembro, na quadra da Escola Municipal Sossego da Mamãe, e contou com apresentações de teatro, dança, poesia e capoeira, reforçando o compromisso do município com a inclusão e a diversidade.

A exposição reuniu trabalhos de aproximadamente 60 crianças matriculadas nas salas multifuncionais da rede municipal, desenvolvidos com o apoio dos professores especialistas Jéssica Moreira e Bruno Santos, sob a orientação da coordenadora da Educação Especial, professora Terezinha Félix.

O trabalho com pintura em tela proporcionou uma experiência sensorial rica, utilizando diferentes texturas, cores e técnicas. Entre os benefícios para os alunos estão: expressão emocional, desenvolvimento motor, socialização, interação, aumento da autoestima, estimulação sensorial, criatividade, pensamento crítico, desenvolvimento cognitivo, relaxamento e redução do estresse.

O vice-prefeito, professor Altair Ramos, prestigiou o evento e destacou a importância do tema e do envolvimento da comunidade. “É muito importante o trabalho realizado com os nossos alunos especiais. Eles demonstraram muita criatividade e dedicação retratando vários personagens da nossa cultura afro-brasileira. O momento foi de inclusão, arte e ancestralidade”, afirmou.

A secretária-adjunta de Educação, Andersilane de Jesus, ressaltou o compromisso da pasta com a educação especial. “O evento busca valorizar o potencial de nossas crianças através de tintas e pincéis. Foi muito gratificante perceber a comunidade apreciando as obras com carinho e respeito”, disse.

O professor Bruno Santos, responsável por uma das salas do AEE, comentou sobre a experiência de desenvolver os trabalhos com os alunos. “Acredito que o objetivo foi lindamente alcançado. Nossos alunos trabalharam com empolgação e dedicação, e no dia da exposição foram os protagonistas, transmitindo através da arte a mensagem do tema, o reconhecimento das raízes que formam o povo brasileiro. Todo o trabalho foi desenvolvido em colaboração com os professores da sala regular”, explicou.

A escolha da data teve relação com o Mês da Consciência Negra e buscou promover discussões sobre antirracismo e combate ao bullying contra crianças pardas e negras da rede municipal.

O evento contou com cerca de 1.500 visitantes, entre alunos das escolas do município e do estado, autoridades, alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) – Centro Educacional Pedra Bonita e a comunidade em geral.

Sobre o tema

O tema deste ano está alinhado à Lei nº 11.645, de 2008, que torna obrigatória a inclusão no currículo oficial da rede de ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nos ensinos fundamental e médio. O objetivo é reconhecer as contribuições desses grupos na formação da sociedade brasileira, promovendo a igualdade e combatendo desigualdades. As escolas devem abordar a história da África e dos africanos, a luta de negros e indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena, e o papel desses grupos na construção da sociedade.

jornaldamazonia.com / Com informações da Assessoria

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