OMS: 300 mil mulheres morrem em razão de gravidez ou parto

Milhões de bebês morrem ao longo do primeiro mês de vida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou recentemente, ao comemorar o Dia Mundial da Saúde, que quase 300 mil mulheres perdem a vida todos os anos em razão da gravidez ou do parto. No mesmo período, mais de 2 milhões de bebês morrem ao longo do primeiro mês de vida e outros 2 milhões são natimortos (bebês que morrem após 20 semanas de gestação no útero ou durante o parto).

Segundo a OMS, “isso representa aproximadamente uma morte evitável a cada sete segundos”. A organização destacou ainda, que com base em tendências atuais, quatro em cada cinco países estão longe de atingir metas de melhoria da sobrevivência materna até 2030, enquanto um em cada três países não conseguirá atingir as metas de redução de mortes de recém-nascidos.

“É inaceitável que, em pleno século 21, mulheres e bebês sigam morrendo por causas evitáveis”, alertou o Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Dr. Jarbas Barbosa Jr.

Ainda de acordo com a OMS, com base em tendências atuais, quatro em cada cinco países estão longe de atingir metas de melhoria da sobrevivência materna até 2030, enquanto um em cada três países não conseguirá atingir as metas de redução de mortes de recém-nascidos.

No Brasil

Em 2023, o Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna registrou 66,4 mil mortes maternas no Brasil, ao passo que a mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis foi a menor desde 1996, com 21,2 mil óbitos. Apesar de avanços pontuais, os números ainda estão longe das metas globais.

 O país assumiu o compromisso de reduzir a mortalidade materna para menos de 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030, em linha com o objetivo da OMS de limitar esse número a 70 mortes por 100 mil em nível global. No entanto, especialistas alertam que 4 em cada 5 países não estão no caminho certo para cumprir as metas até o final da década.

Campanha

Em razão no cenário atual, a OMS lançou uma campanha em favor do bem-estar materno e neonatal. O tema escolhido é ‘Começos saudáveis, futuros esperançosos’.

A iniciativa propõe uma mobilização de um ano para sensibilizar governos, profissionais da saúde e a sociedade sobre a urgência de garantir melhores condições para gestantes, parturientes, recém-nascidos e famílias.

Foto: Internet

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