A Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Encantos do Mutum, localizada no distrito de Nova Mutum Paraná, enfrenta uma situação crítica que preocupa a comunidade. Inaugurada em 2012, a unidade foi construída com recursos de compensação social da Usina Hidrelétrica Jirau e representou um marco importante para a educação infantil da região.
O prédio, com área de aproximadamente 1.200 m², dispõe de seis salas de aula, sala de professores, brinquedoteca, refeitório, cozinha, secretaria, sala de leitura, além de sistema de tratamento de esgoto, drenagem pluvial e demais dependências planejadas para garantir conforto e segurança às crianças. O investimento à época ultrapassou R$ 1 milhão.
No entanto, em 2025, a realidade da escola é alarmante. Sem qualquer reforma ou manutenção significativa desde a sua inauguração, a estrutura encontra-se em estado de degradação, oferecendo riscos à segurança dos mais de 100 alunos de dois a cinco anos que hoje frequentam a unidade. Problemas como infiltrações, instalações elétricas expostas, banheiros comprometidos e desgaste das áreas comuns têm gerado grande preocupação.
Diante desse cenário, uma comitiva de pais se mobilizou para solicitar à Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e à Prefeitura de Porto Velho providências urgentes para que a escola volte a oferecer condições dignas para a aprendizagem e o bem-estar das crianças.
Para a mãe Maria Silva, que tem uma filha matriculada na escola, a situação é insustentável: “Nós entregamos nossos filhos todos os dias com o coração apertado. O prédio está deteriorado, os banheiros são precários e as salas apresentam rachaduras. As crianças merecem estudar em um ambiente seguro e acolhedor”.
O pai João Pereira, também integrante da comissão, reforça o pedido: “Já se passaram mais de dez anos desde a entrega da escola e nunca houve reforma. O espaço que era para ser referência na educação infantil na nossa região como foi na inauguração hoje preocupa. Pedimos que a Prefeitura e a SEMED olhem com atenção para a nossa comunidade”.
A comunidade escolar aguarda retorno do poder público e cobra um plano imediato de recuperação da unidade, de modo a garantir a continuidade do atendimento educacional sem riscos à integridade física das crianças.
