Pesquisadores defendem proteção de árvores gigantes ameaçadas na Amazônia

Árvores gigantes influenciam o regime de chuvas e podem ter até 500 anos de idade

Árvores gigantes da Amazônia, como o angelim-vermelho, podem ser grandes aliadas no enfrentamento às mudanças climáticas. Com mais de 80 metros de altura, elas armazenam enormes quantidades de carbono, influenciam o regime de chuvas e podem ter até 500 anos de idade.

O maior exemplar do país, com 88,5 m, foi encontrado em Almeirim (PA). Outros 20, acima de 70 m, estão localizados entre o Pará e o Amapá. Segundo pesquisadores, uma única árvore pode concentrar até 80% da biomassa de um hectare.

Apesar do potencial científico, essas árvores estão ameaçadas. Muitas ficam fora de áreas de conservação e o angelim-vermelho ainda pode ser explorado comercialmente. Para ampliar a proteção, foi criado em 2024 o Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia (Pagam), no Pará.

Organizações ambientais alertam, porém, que pressões como garimpo, desmatamento e grilagem continuam colocando os exemplares em risco. Pesquisadores defendem mais estudos, monitoramento e ações de preservação para garantir que esses gigantes amazônicos ajudem a ciência e as futuras gerações.

Fonte: Com informações da Agência Brasil

Foto: Agência Pará/Divulgação

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