Mulheres de diversas cidades do país realizaram no último domingo (7) uma mobilização nacional contra o feminicídio e a violência de gênero. Os atos, organizados por coletivos e movimentos feministas, buscam denunciar o crescimento dos crimes e exigir justiça e políticas de proteção às mulheres.
A convocação ganhou força após casos recentes que chocaram o país, como o assassinato da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, encontrado em Brasília, e a tentativa de feminicídio contra Tainara Souza Santos, arrastada por um veículo por quase um quilômetro. No Rio de Janeiro, duas funcionárias do Cefet-RJ foram mortas a tiros por um colega de trabalho.
Dados nacionais revelam a gravidade do cenário: 1.459 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2024 — média de quatro mortes por dia — e, em 2025, mais de 1.180 casos já foram registrados, além de quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180.
Os protestos aconteceram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Brasília, Campo Grande, São Luís e Teresina, com concentrações em pontos centrais das cidades.

Em Rondônia, o Levante Estadual contra o Feminicídio realizou ato no Espaço Alternativo, em Porto Velho, reunindo movimentos sociais, coletivos feministas, artistas e autoridades. O estado registrou 24 feminicídios entre janeiro e outubro deste ano, reforçando a urgência da mobilização.
As manifestações destacam a mensagem central: “Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas.”

Fonte: jornaldamazonia.com
Imagem: jornaldamazonia.com







