Teste do Pezinho é capaz de identificar, nos primeiros dias de vida, doenças graves que afetam o desenvolvimento infantil.
O dia 6 de junho, marca o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Data dedicada a conscientizar a população sobre a importância deste exame, disponibilizado de forma gratuita e obrigatória pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O teste faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que busca detectar precocemente doenças nos recém-nascidos.
Através da coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê, é possível diagnosticar mais de 50 doenças genéticas, metabólicas e infecciosas que, se não tratadas desde o início, podem causar complicações graves ou até levar ao óbito.
Números de mortes
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 295 mil recém-nascidos morrem todos os anos devido a anomalias congênitas. No Brasil, essas condições já representam a segunda principal causa de mortalidade infantil.
Doenças
Entre as doenças triadas pelo exame básico estão o hipotireoidismo congênito que, quando diagnosticado a tempo, pode ser tratado com a administração de hormônios tireoidianos, evitando problemas intelectuais graves.
Além dele, o exame identifica a fibrose cística e a fenilcetonúria, doenças que apresentam alta incidência e potencial para causar danos irreversíveis.
Período para fazer exame
O período recomendado para a realização do exame, seja básico ou ampliado, é entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, quando os marcadores bioquímicos das doenças são mais confiáveis.
Caso o resultado indique alguma alteração, é necessário buscar orientação médica o quanto antes.
O teste do pezinho representa a porta de entrada para uma rede de cuidados contínuos oferecidos pelo PNTN.
