Ciclone arrasa o Paraná: seis mortos, 430 feridos e milhares de desabrigados

Defesa Civil estima que mais de 50% da área urbana tenha sido comprometida

Um forte ciclone atingiu o Centro-Sul do Paraná na tarde desta sexta-feira (7), provocando ampla destruição e deixando, até o momento, seis mortos e cerca de 430 feridos. O município mais afetado foi Rio Bonito do Iguaçu, onde a Defesa Civil estima que mais de 50% da área urbana tenha sido comprometida pelos ventos intensos.

Equipes da Defesa Civil estadual, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Secretaria de Saúde foram mobilizadas para atender a população e avaliar os danos. O governo do estado decretou situação de emergência, enquanto outros órgãos municipais e estaduais atuam no apoio às vítimas.

De acordo com o levantamento inicial, diversas residências, comércios e prédios públicos tiveram destelhamentos — muitos deles totais. Houve ainda colapsos estruturais, danos à malha viária e interrupção no fornecimento de energia elétrica, deixando parte dos moradores sem luz.

A Defesa Civil calcula que cerca de 10 mil pessoas tenham sido impactadas pelos ventos. Até o momento, há 28 desabrigados e 1.000 desalojados, que foram encaminhados para abrigos no município vizinho de Laranjeiras do Sul, com apoio de transporte emergencial.

Outras cidades afetadas

O ciclone também atingiu outras localidades da região:

Quedas do Iguaçu: dois desalojados, destelhamento de posto de saúde e alagamentos;

Espigão Alto do Iguaçu: prefeitura parcialmente destelhada;

Três Barras: falta de energia;

Guaraniaçu: três casas atingidas;

Foz do Iguaçu: duas residências com telhados severamente danificados, cerca de 15 árvores derrubadas e danos à rede elétrica.

Ações de ajuda e reconstrução

O governo federal anunciou o envio de equipes de ajuda humanitária e apoio à reconstrução das áreas atingidas. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que está em contato com os prefeitos de Rio Bonito do Iguaçu e Laranjeiras do Sul para orientar sobre os procedimentos do decreto de situação de emergência.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, manifestou solidariedade às famílias afetadas. “Este é um momento de união e de soma de esforços entre governos e sociedade para apoiar a população e reconstruir o que foi perdido”, declarou nas redes sociais.

As equipes de resgate e assistência permanecem na região, enquanto o governo realiza levantamentos para dimensionar a extensão total dos estragos causados pelo ciclone.

jornaldamazonia.com / Com informações da Agência Brasil

Imagens: Reprodução de vídeos

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